Shakira volta a SP após 7 anos em show mais eletrônico e sem forçar a voz

Escrito por em 22 de outubro de 2018

Colombiana lotou o estádio do Palmeiras com 45 mil fãs e se mostrou recuperada de hemorragia na corda vocal que a fez adiar turnê: ‘Milagres acontecem’.

De volta ao Brasil após sete anos, Shakira mostrou estar recuperada do que chamou de “o pior momento” de seus quase 30 anos de carreira.

A colombiana de 41 anos adiou duas vezes sua turnê “El Dorado”: precisou de sete meses para se recuperar de uma hemorragia na corda vocal direita.

Ela cantou, dançou, tocou guitarra, bateria e sintetizadores para 45 mil fãs neste domingo em São Paulo, lotando o Estádio do Palmeiras.

“Milagres acontecem”, disse a cantora ainda no começo, falando sobre o adiamento da turnê. “Através dos obstáculos eu descobri que tenho amigos de verdade. Obrigada por estarem comigo nos bons e maus momentos”.

Com arranjos no geral mais dançantes e eletrônicos do que de turnês anteriores, Shakira compensa com simpatia (falou que estava com “saudades”) os momentos em que claramente evita forçar a voz.

A tour anterior, de 2011, era mais redondinha e pop roqueira, com shows em São Paulo e no Rock in Rio.

Desta vez, ela retira do primeiro disco internacional uma dose de nostalgia que faz bem ao set. Na abertura, emenda seus primeiros singles “Estoy aquí” e “¿Dónde estás corazón?”. Mas eles surgem em versão remix eletrônico, com vocais pré-gravados que encobrem a voz dela.

“Underneath Your Clothes” também muda de balada sofrida, para poperôzinho quase divertido. Ao mudar o andamento, alguns fãs têm até dificuldade para cantar. Ninguém reclamou. E, claro, reciclar é preciso.

Mas a melhor troca de roupagem da noite é de “Can’t remember to forget”. Desacelerada, ela parece ter sido composta para virar um reggae torto, entre Police e Magic.

Mais fiéis às originais, “Whenever, Wherever” vem com a tradicional dança do ventre. Os outros momentos em que seus quadris não mentem são “Loca”, “Chantaje”, “Waka Waka” e, é óbvio, “Hips don’t lie”.

Na introdução dessa, ela anda perto da grade, balançando seu vestido com uma estampa de oncinha de legging barata.

O lado menos pop dançante ganha força quando ela pega a guitarra, em “Amarillo” e “Se te Vas”. “Antología”, composta quando tinha 17 aninhos, é o momento acústico. Ela canta ladeada por quatro dos seis músicos de sua banda na passarela que divide a pista vip.

A cantora encerra sua passagem pelo Brasil em Porto Alegre, na terça (23), na Arena do Grêmio.
fonte: g1


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