A Secretária de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou, nesta terça-feira (26), que a média do índice de infestação do Aedes aegypti, ou seja, a quantidade de imóveis que possuem criadouros do mosquito, é de 1,78%, até março deste ano. Apesar da queda em relação ao mesmo período do ano passado, a situação ainda é considerada de alerta e preocupa as autoridades sanitárias.
Nos três primeiros meses de 2018, o índice de infestação foi de 2,05%. Isso significa que a cada 100 imóveis, 2 tinham criadouros. O coordenador geral de combate ao Aedes da SES, Marcello Rosa, disse que a situação inspira cuidados.
“É uma situação que preocupa. O papel da secretaria é orientar os municípios a intensificar o combate ao mosquito, bem como a fiscalização dos imóveis em parceria com a Vigilância Sanitária. Um criadouro em um imóvel tem potencial para infestar até nove quadras”, explica.
Até março de 2019, foram notificados 29.190 casos de dengue em Goiás. Destes, 11,5 mil foram confirmados. O órgão contabilizou ainda que 31 pessoas morreram com suspeita da doença. Duas mortes estão confirmadas, sendo uma em Posse e outra em Turvânia.
Secretaria de Saúde segue em alerta para o combate do mosquito — Foto: TV Anhanguera/Reprodução
Veja a situação das cidades goianas:
- 89 cidades: situação satisfatória – com índice de infestação menor que 1%;
- 126 cidades: situação de alerta – com índice de infestação entre 1% e 3,9%;
- 27 cidades: situação de risco – com índice de infestação igual ou maior que 4%.
As cidades que apresentaram índice mais alto foram: Aporé (12,6%), Goianápolis (8%), Hidrolândia (6%), Aruanã (5,8) e Indiara (5;8%). Goiânia possui 1,7%, dentro da média estadual.
As cidades de Itumbiara, Lagoa Santa, Palminópolis e São João da Paraúna não realizaram o levantamento. Segundo a SES, isso ocorreu devido ao fato de que elas apresentaram muitos criadouros e, como as equipes de atuação são pequenas, priorizou-se o combate ao invés do levantamento.
Imagem: Coordenador geral de combate ao Aedes da SES, Marcello Rosa, disse que índice de infestação ainda inspira cuidados — Foto: Sílvio Túlio/ G1
fonte: g1 GO