Corinthians estuda realocar BMG para Neo Quimica assumir espaço na camisa
Escrito por Radio Sempre FM em 5 de janeiro de 2021
O Corinthians está estudando a possibilidade de alterar o acordo com o Banco BMG. A logomarca da empresa pode ocupar um novo espaço na camisa da equipe em um futuro breve, conforme apurou a Gazeta Esportiva.
Antes de se despedir da presidência, Andrés Sanchez alinhou o retorno da Neo Química ao uniforme alvinegro. A empresa, que pertence ao grupo Hypera Pharma, adquiriu o naming rights da Arena em setembro do ano passado.
José Colagrossi Neto está à frente das negociações neste momento, mas tem acompanhado e participado das tratativas desde antes mesmo de assumir o cargo de superintendente no Timão.
Concorrência forte
A Neo Química não pretende abrir mão de voltar a ocupar o espaço máster da camisa corintiana, ou seja, a área frontal, logo abaixo do brasão.
Para isso, a empresa farmacêutica deve oferecer um contrato de, no mínimo, quatro anos e um valor superior ao acordo fechado pelo clube com o BMG, no início de 2019.
O assunto é comentado no Parque São Jorge desde a confirmação da venda do naming rights do estádio. Agora, ganhou força e alguns conselheiros já garantem que há um trato praticamente selado.
Inicialmente, estudou-se a possibilidade da Neo Química ocupar as costas da camisa. No entanto, a Midea deve se manter acima do número dos jogadores graças a uma renovação por mais duas temporadas, que também deve ser anunciada ainda em janeiro.
A oportunidade
Como o contrato com o BMG previa que banco e clube sentassem à mesa novamente após dezembro de 2020 para avaliar e reconsiderar alguns pontos da parceria, a cúpula corintiana passou a vislumbrar uma maneira de readequar o vínculo de forma que seja possível inserir a Neo Química no catálogo de colaboradores.
Em tese, o BMG ainda pode se garantir como patrocinador máster do Corinthians. Vai depender do que a instituição financeira vai propor ao clube ou aceitar como condição.
O cenário, no entanto, mudou diante da disposição da Neo Química. Por isso, não está descartado que a logomarca do banco passe a ocupar um outro espaço no uniforme alvinegro até o fim de 2023.
Não é a primeira vez
A estratégia não é uma novidade. O Flamengo, quando firmou vínculo com o Banco BS2, impôs uma cláusula no contrato que dava liberado ao clube para tirar a empresa da área frontal da camisa, caso uma proposta mais vantajosa fosse ofertada por outra instituição.
Próximos passos
As negociações estão em curso final e não há possibilidade do BMG deixar a camisa do Corinthians por causa da chegada de um concorrente. A expectativa na cúpula é de que tudo seja resolvido ainda neste mês.
Até o fim de 2020, o acordo entre Corinthians e BMG era de um repasse fixo de R$ 12 milhões anuais, além de 50% do lucro líquido oriundo do “Meu Corinthians BMG” e do prêmio de R$ 1 milhão a cada 50 mil contas abertas por torcedores.
O clube antecipou R$ 30 milhões no ato da assinatura e a parceria nunca engrenou por diversos problemas relacionado, principalmente, a comunicação da empresa com o público alvo.
Tem mais
Dentro do pacote a ser oficializado pela nova diretoria corintiana está a Ambev, uma das maiores empresa de bebidas do mundo e que trabalhou junto ao Corinthians entre 2011 e 2016. Agora, a Ambev deve voltar com ativações que terão foco dentro do Parque São Jorge, da Neo Química Arena e também nas redes sociais oficiais do Timão.
Fonte: gazeta esportiva