Miguel Livramento morre aos 81 anos
Escrito por Radio Sempre FM em 3 de agosto de 2023
Icônico cronista e também narrador, o catarinense tinha mais de 50 anos de carreira. Causa da morte não foi divulgada.
Morreu na quarta-feira (3) o comentarista esportivo e jornalista Miguel Livramento, aos 81 anos. A informação foi confirmada pela família no fim da noite em Florianópolis. Icônico cronista e também narrador especial do rádio e TV, o catarinense tinha mais de 50 anos de carreira.
A causa da morte não foi divulgada. A família também não comunicou informações sobre o velório e o sepultamento do corpo.
Nascido em Biguaçu, na Grande Florianópolis, em 8 de maio de 1942, Miguel Livramento esteve ativo na profissão e junto ao time do coração até os últimos momentos de vida. Na terça-feira (1º), ele participou de uma transmissão de um canal do YouTube dedicado ao Avaí.
Miguel Livramento em transmissão na segunda-feira (1º) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Após a notícia, a prefeitura da Capital decretou luto de três dias por ocasião da morte. “Florianópolis perde um de seus filhos mais polêmicos e queridos”, escreveu o prefeito Topázio Neto (PSD). O governador Jorginho Mello (PL) também lamentou a morte:
“Não era só sobre futebol, era alegria, provocação, espírito esportivo. Miguelzinho, você fez ‘côsa’, não iremos te esquecer”, escreveu.
O Figueirense também lamentou o falecimento do catarinense. Em nota, o clube afirmou que o jornalista “marcou o seu nome na história do esporte catarinense, sendo reconhecido por seu carisma, por suas polêmicas e irreverência”.
Já o Avaí, time de coração do jornalista, afirmou que Miguel “deixou órfãos milhares de ouvintes e telespectadores do futebol catarinense“.
“O Avaí Futebol Clube lamenta profundamente a morte deste ícone avaiano. Deixa saudade, mas deixa uma obra que ninguém esquece. E quem esquecer “volta a pé pela estrada velha”, escreveu o time.
A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) – Casa do Jornalista, também manifestou profundo pesar pelo falecimento. A entidade afirmou que o jornalista é um “personagem inesquecível da crônica esportiva catarinense”.
“Bem humorado e criativo, era reconhecido por bordões que caíram nas graças de torcedores e apaixonados pelo esporte. A imprensa perde um personagem que faz parte de sua história”, escreveu.
Fonte: g1
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