Pai é preso suspeito de espancar filho por sair para brincar com colega, em Goiânia
Escrito por Radio Sempre FM em 29 de outubro de 2019
Vítima tem 9 anos e, segundo Conselho Tutelar, contou que não havia sido a primeira vez. Imagens mostram como as costas do menino ficaram marcadas por causa das agressões.
Um menino de 9 anos foi espancado por ter saído de casa para jogar bola, na Vila Santana, em Goiânia, segundo o Conselho Tutelar. O pai do garoto foi preso, confessou ter agredido o filho e disse estar arrependido, conforme o conselheiro Rondinelly Barbosa.
O caso aconteceu na noite de segunda-feira (28). Imagens que mostram as costas da vítima revelam fortes marcas de agressão. Barbosa disse que, por causa desses hematomas, o menino precisou passar por exames médicos.
“Ele foi levado ao Hospital Materno Infantil (HMI), foi examinado para saber se tinha alguma fratura interna, felizmente não tinha e ele voltou para a casa de amigos da família, que o acolheram”, contou.
Segundo o conselheiro, a agressão ocorreu por volta de 15h. De acordo com relatos que ele colheu, a irmã mais velha da vítima viu o que havia acontecido, pediu ajuda para amigos da família, que chamaram o Conselho, que por sua vez chamou a Polícia Militar.
“Verificamos que a criança estava machucada, os policiais foram até a casa dele e o prenderam. Ele disse que se extrapolou por chegar em casa e não ter encontrado o filho, mas que se arrepende”, detalhou.
Menino de 9 anos que foi espancado teve marcas nas costas; pai foi preso e confessou — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Conforme Barbosa, o menino contou que já foi espancado outras vezes e com o mesmo objeto: um fio grosso e retorcido que, segundo ele, é conhecido pelos filhos que moram na casa.
A mãe do garoto morreu há seis anos e agora o Conselho Tutelar aguarda a chegada de outra irmã da vítima, que mora em uma cidade do interior, para que ela possa cuidar dos irmãos – o menino e os outros dois adolescentes que moram com o pai.
O G1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber como foi feito o procedimento na Central de Flagrantes, mas devido à falta de dados acerca do preso, não foi possível localizar o processo.
fonte: g1 GO